domingo, 5 de setembro de 2010

OUTRO OLHAR SOBRE OUTEIRO

Criamos uma prática dentro do projeto Ilhas de Riso: levar um ou mais convidados para nos acompanhar, assistir às apresentações e registrar fotograficamente e através de um depoimento escrito. Em nossa primeira viagem, à ilha de Outeiro, levamos a amiga Rejane Lima, pedagoga, ex-aluna do curso de formação de ator e aluna do segundo ano do curso de cenografia da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará. Rejane estudou clown comigo na Etdufpa, é uma grande companheira e com sua palhaça Bolacha participou conosco dos espetáculo “A Morte do Patarrão” e “Ó, abre alas!”. Também participou como convidada do espetáculo “Égua, xiri, tem termo!”.
Hoje recebi seu depoimento. Ei-lo:


“A magia de pessoas cujos narizes são vermelhos transformaram a tarde quente e pacata de Outeiro em um momento inesquecível de riso, alegria e festa. Cores, fantasia e palhaços transformaram a rotineira tarde da ilha em um mundo mágico. Pessoas chegavam a todo instante com seus olhares desconfiados e curiosos, e eram conquistadas pela palhaçada trovadora que preenchia e dava vida aquele espaço simples e comum de todo os dias. Adultos transformaram-se em crianças; olhares hipnotizados não conseguiam ser desviados; e crianças, jovens, adultos e idosos comungavam do mesmo riso e da mesma gargalhada, aquela verdadeira e espontânea que contagia e dá alegria só de ouvir. E, no fim da história, os Palhaços Trovadores poetizaram, encantaram e transformaram sonhos em realidade naquela singela tarde na ilha do Outeiro.” Rejane Lima

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