Ilhas do Riso
“O Hipocondríaco”
Levar às comunidades ribeirinhas ou mais carentes um espetáculo teatral foi uma experiência muito enriquecedora, pois, mesmo como mero espectador, pode-se dizer que houve uma troca muito gostosa de energia!
Energia do local, energia das pessoas e energia pelo que o próprio espetáculo proporciona. Além do que, é muito prazeroso ver as reações da platéia, suas expressões ora de alegria ora de indignação por conta da personagem Beline, mas ainda sim com bastante humor.
Ah! Não poderia deixar de mencionar sobre a energia dos artistas que se empenharam e se divertiram levando alegria, riso e descontração a estas ilhas.
Os moradores dos locais onde houve as apresentações, foram pessoas acolhedoras e os espaços, como poderia dizer... os locais tinham uma paz encantadora e harmoniosa beleza, que nos fez, como espectadores, esquecer o calor pela alta temperatura da época e perceber apenas o calor humano e a alegria dos palhaços.
De certo, são viagens cansativas como é normal a qualquer viagem, além de ser trabalhosa para os artistas, pois carregar banco, carregar cadeira, carregar isso, carregar aquilo, mas o que não faltou no meio de toda aquela tralha foi o desejo de contagiar seu novo público com muita diversão e alegria!
O que, aliás, é muito interessante perceber aqueles que assistem a um espetáculo pela primeira vez! É como uma criança descobrindo algo novo, há um brilho inocente no olhar, admiram tudo e riem durante o espetáculo e é muito legal observar isso tudo!
Ter acompanhado o trabalho dos Palhaços Trovadores, um grupo teatral que usa a linguagem do clown, junto a estas comunidades foi um presente agradabilíssimo, pois a cada viagem renovei minha reserva de endorfina causada pela alegria que eles proporcionam, porém levam muito a sério o compromisso de levar o riso a quem dele queira partilhar.
Palhaços Trovadores: Oi, oi, oi!
Rose Marques
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
OUTRO OLHAR SOBRE OUTEIRO
Criamos uma prática dentro do projeto Ilhas de Riso: levar um ou mais convidados para nos acompanhar, assistir às apresentações e registrar fotograficamente e através de um depoimento escrito. Em nossa primeira viagem, à ilha de Outeiro, levamos a amiga Rejane Lima, pedagoga, ex-aluna do curso de formação de ator e aluna do segundo ano do curso de cenografia da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará. Rejane estudou clown comigo na Etdufpa, é uma grande companheira e com sua palhaça Bolacha participou conosco dos espetáculo “A Morte do Patarrão” e “Ó, abre alas!”. Também participou como convidada do espetáculo “Égua, xiri, tem termo!”.
Hoje recebi seu depoimento. Ei-lo:
“A magia de pessoas cujos narizes são vermelhos transformaram a tarde quente e pacata de Outeiro em um momento inesquecível de riso, alegria e festa. Cores, fantasia e palhaços transformaram a rotineira tarde da ilha em um mundo mágico. Pessoas chegavam a todo instante com seus olhares desconfiados e curiosos, e eram conquistadas pela palhaçada trovadora que preenchia e dava vida aquele espaço simples e comum de todo os dias. Adultos transformaram-se em crianças; olhares hipnotizados não conseguiam ser desviados; e crianças, jovens, adultos e idosos comungavam do mesmo riso e da mesma gargalhada, aquela verdadeira e espontânea que contagia e dá alegria só de ouvir. E, no fim da história, os Palhaços Trovadores poetizaram, encantaram e transformaram sonhos em realidade naquela singela tarde na ilha do Outeiro.” Rejane Lima
Hoje recebi seu depoimento. Ei-lo:
“A magia de pessoas cujos narizes são vermelhos transformaram a tarde quente e pacata de Outeiro em um momento inesquecível de riso, alegria e festa. Cores, fantasia e palhaços transformaram a rotineira tarde da ilha em um mundo mágico. Pessoas chegavam a todo instante com seus olhares desconfiados e curiosos, e eram conquistadas pela palhaçada trovadora que preenchia e dava vida aquele espaço simples e comum de todo os dias. Adultos transformaram-se em crianças; olhares hipnotizados não conseguiam ser desviados; e crianças, jovens, adultos e idosos comungavam do mesmo riso e da mesma gargalhada, aquela verdadeira e espontânea que contagia e dá alegria só de ouvir. E, no fim da história, os Palhaços Trovadores poetizaram, encantaram e transformaram sonhos em realidade naquela singela tarde na ilha do Outeiro.” Rejane Lima
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